História
Nossa História
A força vem da confiança
O Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel, Papelão, Embalagens e Artefatos de Papel, Papelão e Cortiça do Rio Grande do Sul – SINPASUL, foi fundado em 14 de julho de 1944, para fins de estudo, coordenação, proteção e representação legal da categoria econômica das indústrias de celulose, papel, papelão e artefatos de papel, papelão e cortiça do Rio Grande do Sul.
Teve como seu primeiro Presidente o empresário José Chaves Barcellos, da Celupa – Industrial de Celulose e Papel Guaíba Ltda., com sede em Guaíba/RS.
Durante 24 anos permaneceu no mandato como Presidente o Engº. Luis Fernando Gomes Franco, da Celulose Irani S/A e como Diretor Tesoureiro o industrial Francisco José Justo, da Astória Papéis Ltda.
Hoje tem como Presidente o Engº. Walter Rudi Christmann, da Cambará S/A – Produtos Florestais, de Cambará do Sul/RS, e como Vice-Presidente Administrativo Financeiro Fernando José Ruschel Justo da Astória Papéis Ltda, de Gravataí/RS.
A primeira indústria do setor no Rio Grande do Sul foi fundada em 1898, no 5º Distrito de Guaíba, com o nome comercial de Fábrica de Papel e Papelão. Seu objetivo original foi a fabricação de papéis de diversos tipos, usando taquarussús como material fibroso básico. Em 1950, a indústria teve seu controle acionário adquirido pelo Grupo Votorantim, de São Paulo, sendo a fábrica transferida para as margens do Lago Guaíba, no 1º Distrito do Município, adotando o nome Companhia de Papel e Papelão Pedras Brancas. Além de ser a primeira indústria de papel do Rio Grande do Sul, a Cia. de Papel e Papelão Pedras Brancas Ltda., hoje Santher – Fábrica de Papel Santa Terezinha S/A, é também a terceira mais antiga do Brasil.
A segunda indústria a surgir no Estado foi a Justo & Cia, fundada em Bento Gonçalves, no começo da década de 30, sendo transferida para São Leopoldo nos anos 40, com o nome de Fábrica de Papel e Papelão Justo S/A, atualmente denominada PSA Industrial de Papel S/A.
Após, surgiram a Fábrica de Celulose e Papel S/A – FACELPA, em Canela, a Companhia Industrial Celulose e Papel Guaíba – CELUPA, em Guaíba, a Celulose Irani S/A, com fábrica na Cidade de Vargem Bonita/SC e sede administrativa em Porto Alegre/RS e a Cambará S/A – Produtos Florestais, em Cambará do Sul, entre outras.
Na década de 60, começou a operar a Celulose Borregaard S/A, hoje CMPC – Celulose Riograndense Ltda, em Guaíba, que é a maior empresa do setor em operação no Estado.
O Rio Grande do Sul conta hoje com aproximadamente 350 indústrias no setor, sendo uma fabricante de celulose, 10 fabricantes de papel, 6 de caixas e chapas de papelão ondulado de médio porte, atuando as demais na área de transformação, produzindo sacaria de papel e outras embalagens e artefatos diversos.
A indústria de celulose, papel, papelão e artefatos do Estado gera em torno de 12 mil empregos diretos e indiretos, participando com 2% na formação do PIB gaúcho.
O SINPASUL, desde sua fundação há 80 anos, vem atuando na defesa dos interesses gerais da categoria econômica, principalmente através da celebração de Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho.
Participa ativamente na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul – FIERGS, tendo sempre representantes em sua Diretoria, e também no Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul – CIERGS. Integra junto aos Conselhos da FIERGS, como conselheiro no Conselho de Articulação Parlamentar – COAP, Conselho de Meio Ambiente – CODEMA, Conselho Técnico de Assuntos Tributários, Legais e Financeiros – CONTEC entre outros.
A entidade promove regularmente encontros com os integrantes da sua Diretoria para avaliação da conjuntura do setor e a tomada de decisões relacionadas com medidas a serem adotadas, além de reuniões na área de negociação coletiva de trabalho, assembleias e palestras.
O Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel, Papelão, Embalagens e Artefatos de Papel, Papelão e Cortiça do Rio Grande do Sul – SINPASUL e suas associadas, comemoram o recente protocolo de intenções firmado entre o Governo do Estado e a multinacional chilena CMPC para a instalação de uma nova planta industrial de produção de celulose em Barra do Ribeiro, com aporte de R$ 24 bilhões da empresa, esse é um dos maiores investimentos privados da história do Rio Grande do Sul, demonstrando dessa forma as características excepcionais do estado, que reúne condições naturais propícias para o desenvolvimento do setor florestal e servir como grande polo produtivo do setor de celulose.